Summary

Ressonância Magnética De Esclerose Múltipla em 7.0 Tesla

Published: February 19, 2021
doi:

Summary

Aqui, apresentamos um protocolo para adquirir imagens de ressonância magnética (MR) de cérebros de pacientes de esclerose múltipla (EM) a 7.0 Tesla. O protocolo inclui a preparação da configuração, incluindo as bobinas de radiofrequência, procedimentos padronizados de entrevista com pacientes de ESM, posicionamento do sujeito no scanner de Ressonância Magnética e aquisição de dados de Mr.

Abstract

O objetivo geral deste artigo é demonstrar um protocolo de ressonância magnética (MR) de campo ultra-alto (UHF) de última geração do cérebro em 7,0 Tesla em pacientes com esclerose múltipla (EM). A ESM é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante e neurodegenerativa caracterizada por lesões de matéria branca e cinza. A detecção de lesões T2-hiperintenses disseminadas espacial e temporalmente pelo uso de Ressonância Magnética em 1,5 T e 3 T representa uma ferramenta de diagnóstico crucial na prática clínica para estabelecer um diagnóstico preciso da ESM com base na versão atual dos critérios do McDonald 2017. No entanto, a diferenciação das lesões de ESM das lesões de matéria branca cerebral de outras origens pode às vezes ser desafiadora devido à sua morfologia semelhante em forças de campo magnético mais baixas (tipicamente 3 T). O MR de campo ultra-alto (UHF-MR) beneficia-se do aumento da relação sinal-ruído e da maior resolução espacial, tanto fundamental para imagens superiores para diagnósticos mais precisos e definitivos de lesões sutis. Assim, a ressonância magnética em 7.0 T tem mostrado resultados encorajadores para superar os desafios do diagnóstico diferencial de ESM, fornecendo marcadores neuroimagem específicos de MS (por exemplo, sinal de veia central, estruturas de aro hipointense e diferenciação de lesões de matéria cinzenta de MS). Esses marcadores e outros podem ser identificados por outros contrastes de RM que não sejam T1 e T2 (T2*, fase, difusão) e melhorem substancialmente a diferenciação das lesões de ESM daquelas que ocorrem em outras condições neuroinflamatórias, como neuromielite optica e síndrome de Susac. Neste artigo, descrevemos nossa abordagem técnica atual para estudar lesões de matéria branca e cinza cerebrais em pacientes com ES A 7,0 T utilizando diferentes métodos de aquisição de MR. O protocolo atualizado inclui a preparação da configuração de Mr, incluindo as bobinas de radiofrequência personalizadas para UHF-MR, procedimentos padronizados de triagem, segurança e entrevista com pacientes em MS, posicionamento do paciente no scanner de Ressonância Magnética e aquisição de exames cerebrais dedicados sob medida para análise de ESM.

Introduction

A esclerose múltipla (EM) é a doença inflamatória crônica mais comum e desmielinização do sistema nervoso central (SNC) que causa incapacidade neurológica pronunciada em adultos mais jovens e leva à incapacidade de longo prazo1,2. A marca patológica da EM é o acúmulo de lesões desmielinizantes que ocorrem na matéria cinza e branca do cérebro e também a neurodegeneração difusa em todo o cérebro, mesmo em matéria branca de aparecimento normal (NAWM)3,4. A patologia da ESM sugere que a inflamação impulsiona a lesão tecidual em todos os estágios da doença, mesmo durante os estágios progressivos da doença5. As primeiras manifestações clínicas de ESM são comumente acompanhadas por episódios reversíveis de déficits neurológicos e referidas como síndrome clinicamente isolada (EEI), quando apenas sugestivas deESM 6,7. Na ausência de uma CEI de corte claro, deve-se ter cuidado para fazer um diagnóstico de ESM: o diagnóstico deve ser confirmado pelo acompanhamento e início de terapias modificadoras de doenças de longo prazo devem ser adiados, aguardando evidências adicionais8.

A ressonância magnética (RM) é uma ferramenta indispensável no diagnóstico da ESM e no monitoramento da progressão da doença9,10,11. A ressonância magnética em forças de campo magnético de 1,5 T e 3 T representa atualmente uma ferramenta de diagnóstico crucial na prática clínica para detectar o tempo de relaxamento do spin-spin ponderado (T2) lesões hiperintenciadas e estabelecer um diagnóstico preciso da ESM com base na versão atual do McDonald criteria8 de2017 . Os critérios diagnósticos para ESM enfatizam a necessidade de demonstrar disseminação de lesões no espaço e no tempo, e para excluir diagnósticos alternativos8,12. A ressonância magnética aprimorada por contraste é o único método para avaliar a doença aguda e a inflamação aguda8,mas preocupações crescentes com a deposição cerebral potencial de longo prazo poderiam potencialmente restringir a aplicação do contraste como uma importante ferramenta de diagnóstico13,14,17. Além disso, a diferenciação das lesões de ESM das lesões de matéria branca cerebral de outras origens pode, por vezes, ser desafiadora devido à sua morfologia semelhante em forças de campo magnético mais baixas.

Embora a Ressonância Magnética seja certamente a melhor ferramenta de diagnóstico para pacientes com EM, exames e protocolos de Ressonância Magnética devem seguir as diretrizes do Grupo de Ressonância Magnética em MS (MAGNIMS) na Europa18,19 ou o Consórcio de Centros de Esclerose Múltipla (CMSC) na América do Norte20 para o diagnóstico, prognóstico e acompanhamento de pacientes em ESM. Estudos padronizados de controle de qualidade de acordo com as últimas diretrizes em diferentes hospitais e países também são cruciais21.

Os protocolos de ressonância magnética adaptados para o diagnóstico de EM e o monitoramento da progressão da doença compreendem múltiplos contrastes de ressonância magnética,incluindo contraste regido pelo tempo de relaxamento longitudinal T1, o tempo de relaxamento spin-spin T2, e a imagem ponderada por difusão (DWI)22. As iniciativas de harmonização forneceram relatórios de consenso para a Ressonância Magnética em MS para avançar em direção a protocolos padronizados que facilitam a tradução clínica e a comparação de dados entre os locais23,24,25. A imagem ponderada T2é bem estabelecida e frequentemente utilizada na prática clínica para identificação de lesões de matéria branca (MM), caracterizadas pelo aparecimento hiperintense26,27. Embora seja um importante critério diagnóstico para a ESM28,a carga da lesão de MS correlaciona-se apenas fracamente com a incapacidade clínica, devido à sua falta de especificidade para a gravidade da lesão e a fisiopatologia subjacente26,27,29. Esta observação desencadeou explorações em mapeamento paramétrico do tempo de relaxamento transversal T2 30. T2*-ponderado imagem tornou-se cada vez mais importante em imagem MS. O sinal da veia central em T2* ressonância magnética ponderada é considerado um marcador de imagem específico para lesõesde ESM 27,31,32,33. T2* é sensível à deposição de ferro34,35, que pode estar relacionada à duração da doença, atividade e gravidade36,37,38. T2* também foi relatado para refletir alterações no tecido cerebral em pacientes com déficits menores e esclerose múltipla precoce, podendo, assim, se tornar uma ferramenta para avaliar o desenvolvimento da ESM já em estágio inicial39,40.

Melhorias na tecnologia de Ressonância Magnética prometem identificar melhor as mudanças no CNS dos pacientes em MS e fornecer aos médicos um melhor guia para melhorar a precisão e a velocidade de um diagnóstico deESM 11. O campo ultra-alto (UHF, B0≥7,0 T) se beneficia de um aumento na relação sinal-ruído (SNR) que pode ser investido em resoluções espaciais ou temporais aprimoradas, tanto chave para imagens superiores para diagnósticos mais precisos e definitivos41,42. Campo de transmissão (B1+) inhomogeneidades que são um atributo adverso da radiofrequência de 1H utilizada nos campos magnéticos ultra-altos43 beneficiaria da transmissão multicanal utilizando bobinas rf de transmissão paralela (pTx) e abordagens de desenho de pulso RF que melhoram a homogeneidade B1+ e, assim, facilitariam a cobertura uniforme do cérebro44.

Com o advento da Ressonância Magnética 7.0 T, temos conseguido mais discernimento sobre doenças desmielinizantes como a ESM no que diz respeito ao aumento da sensibilidade e especificidade da detecção da lesão, identificação de sinais de veia central, aprimoramento leptomeningeal e até mesmo no que diz respeito às alterações metabólicas45. Lesões em ESM têm sido demonstradas há muito tempo a partir de estudos histopatológicos para se formar em torno de veias e venules46. A distribuição perivena das lesões (sinal da veia central) pode ser identificada com T2* ressonância magnética ponderada46,47,48 a 3,0 T ou 1,5 T, mas pode ser melhor identificada com UHF-MRI em 7,0 T49,50,51,52. Além do sinal da veia central, o UHF-MRI em 7.0 T melhorou ou descobriu marcadores específicos de MS, como estruturas de aro hipointense e diferenciação das lesões de matéria cinzenta de MS53,54,55,56. Um melhor delineamento desses marcadores com UHF-RM promete superar alguns dos desafios da diferenciação de lesões de ESM daquelas que ocorrem em outras condições neuroinflamatórias, como a síndrome de Susac53 e a neuromielite optica54,ao mesmo tempo em que identifica mecanismos patogênicos comuns em outras condições ou variantes da ESM, como a esclerose concêntrica de Baló57,58.

Reconhecendo os desafios e oportunidades da UHF-MRI para a detecção e diferenciação das lesões de ESM, este artigo descreve nossa abordagem técnica atual para estudar lesões de matéria branca e cinza cerebrais em pacientes com ESM a 7,0 T utilizando diferentes técnicas de imagem. O protocolo atualizado inclui a preparação da configuração de Mr, incluindo as bobinas de radiofrequência (RF) adaptadas ao UHF-MR, procedimentos padronizados de triagem, segurança e entrevista com pacientes em MS, posicionamento do paciente no scanner de Ressonância Magnética e aquisição de tomografias cerebrais dedicadas à ESM. O artigo tem como objetivo orientar especialistas em imagem, pesquisadores básicos, cientistas clínicos, pesquisadores translacionais e tecnólogos com todos os níveis de experiência e experiência que vão desde estagiários até usuários avançados e especialistas em aplicações para o campo da UHF-MRI em pacientes com ESM, com o objetivo final de conectar sinérgicamente desenvolvimento de tecnologia e aplicação clínica em domínios disciplinares.

Protocol

Este protocolo é para estudos aprovados pelo comitê de ética da Charité – Universitätsmedizin Berlin (número de aprovação: EA1/222/17, 2018/01/08) e pela Divisão de Proteção de Dados e Governança Corporativa do Charité – Universitätsmedizin Berlin. O consentimento informado foi obtido de todos os sujeitos antes de ser incluído no estudo. 1. Assuntos NOTA: O recrutamento de pacientes em ESM geralmente ocorre em poucos dias até algumas semanas antes das …

Representative Results

Uma mulher de 26 anos diagnosticada com ESM (Remissão) foi examinada a 7,0 T utilizando os protocolos acima(Figura 11). Algumas distorções no perfil B1+ podem ser observadas nas imagens de MR. Isso é previsto quando se move para frequências de ressonância mais altas43; os comprimentos de onda mais curtos aumentam as interferências destrutivas e construtivas105,<su…

Discussion

O protocolo aqui apresentado descreve uma série de sequências de ressonância magnética com diferentes contrastes que são tipicamente utilizados ao examinar pacientes com ESM a 7,0 T. Juntamente com os desenvolvimentos tecnológicos emergentes, eles fornecem a base para explorações em aplicações mais avançadas em imagens metabólicas ou funcionais.

Além das lesões cerebrais, as lesões na medula espinhal frequentemente afetam pacientes com ESM causando disfunção motora, sensorial …

Disclosures

The authors have nothing to disclose.

Acknowledgements

Este projeto (T.N.) recebeu financiamento em parte do Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) no âmbito do programa de pesquisa e inovação Horizon 2020 da União Europeia sob o acordo de subvenção No 743077 (ThermalMR). Os autores desejam agradecer às equipes do Berlin Ultrahigh Field Facility (B.U.F.F.), Max Delbrueck Center for Molecular Medicine na Associação Helmholtz, Berlim, Alemanha; no Centro Nacional sueco de Bioimagem 7T, Centro de Bioimagem da Universidade de Lund, Universidade de Lund, Lund, Suécia e no ECOTECH-COMPLEX, Universidade Maria Curie-Skłodowska, Lublin, Polônia para assistência técnica e outras.

Materials

7T TX/RX 24 Ch Head Coil Nova Medical, Inc., Wilmington, USA NM008-24-7S-013 1-channel circular polarized (CP) transmit (Tx), 24-channel receive (Rx) RF head coil
Magnetom 7T System Siemens Healthineers, Erlangen, Germany MRB1076 7.0 T whole body research scanner
syngoMR B17 Software Siemens Healthineers, Erlangen, Germany B17A image processing software for the Magnetom 7T system

References

  1. Filippi, M., et al. Multiple sclerosis. Nature Reviews Disease Primers. 4 (1), 43 (2018).
  2. Krieger, S. C., Cook, K., De Nino, S., Fletcher, M. The topographical model of multiple sclerosis: A dynamic visualization of disease course. Neurology: Neuroimmunology & Neuroinflammation. 3 (5), 279 (2016).
  3. Kutzelnigg, A., et al. Cortical demyelination and diffuse white matter injury in multiple sclerosis. Brain. 128 (11), 2705-2712 (2005).
  4. Kuchling, J., Paul, F. Visualizing the Central Nervous System: Imaging Tools for Multiple Sclerosis and Neuromyelitis Optica Spectrum Disorders. Frontiers in Neurology. 11, 450 (2020).
  5. Lassmann, H. Multiple Sclerosis Pathology. Cold Spring Harbor Perspectives in Medicine. 8 (3), (2018).
  6. Miller, D. H., Chard, D. T., Ciccarelli, O. Clinically isolated syndromes. The Lancet Neurology. 11 (2), 157-169 (2012).
  7. van der Vuurst de Vries, R. M., et al. Application of the 2017 Revised McDonald Criteria for Multiple Sclerosis to Patients With a Typical Clinically Isolated Syndrome. JAMA Neurologyogy. 75 (11), 1392-1398 (2018).
  8. Thompson, A. J., et al. Diagnosis of multiple sclerosis: 2017 revisions of the McDonald criteria. The Lancet Neurology. 17 (2), 162-173 (2018).
  9. Filippi, M., Preziosa, P., Rocca, M. A. Multiple sclerosis. Handbook of Clinical Neurology. 135, 399-423 (2016).
  10. Rovira, A., de Stefano, N. MRI monitoring of spinal cord changes in patients with multiple sclerosis. Current Opinion in Neurology. 29 (4), 445-452 (2016).
  11. Filippi, M., et al. Assessment of lesions on magnetic resonance imaging in multiple sclerosis: practical guidelines. Brain. , (2019).
  12. Kuhle, J., et al. Conversion from clinically isolated syndrome to multiple sclerosis: a large multicentre study. Multiple Sclerosis Journal. 21 (8), 1013-1024 (2015).
  13. El-Khatib, A. H., et al. Gadolinium in human brain sections and colocalization with other elements. Neurology: Neuroimmunology & Neuroinflammation. 6 (1), 515 (2019).
  14. McDonald, R. J., et al. Intracranial Gadolinium Deposition after Contrast-enhanced MR Imaging. Radiology. 275 (3), 772-782 (2015).
  15. McDonald, R. J., et al. Gadolinium Deposition in Human Brain Tissues after Contrast-enhanced MR Imaging in Adult Patients without Intracranial Abnormalities. Radiology. 285 (2), 546-554 (2017).
  16. Schlemm, L., et al. Gadopentetate but not gadobutrol accumulates in the dentate nucleus of multiple sclerosis patients. Multiple Sclerosis. 23 (7), 963-972 (2017).
  17. Boyken, J., Niendorf, T., Flemming, B., Seeliger, E. Gadolinium Deposition in the Brain after Contrast-enhanced MRI: Are the Data Valid. Radiology. 288 (2), 630-632 (2018).
  18. Rovira, &. #. 1. 9. 2. ;. a. l., et al. MAGNIMS consensus guidelines on the use of MRI in multiple sclerosis-clinical implementation in the diagnostic process. Nature Reviews Neurology. 11, 471 (2015).
  19. Wattjes, M. P., et al. MAGNIMS consensus guidelines on the use of MRI in multiple sclerosis-establishing disease prognosis and monitoring patients. Nature Reviews Neurology. 11 (10), 597-606 (2015).
  20. Traboulsee, A., et al. Revised Recommendations of the Consortium of MS Centers Task Force for a Standardized MRI Protocol and Clinical Guidelines for the Diagnosis and Follow-Up of Multiple Sclerosis. American Journal of Neuroradiology. 37 (3), 394-401 (2016).
  21. Sąsiadek, M., et al. Recommendations of the Polish Medical Society of Radiology and the Polish Society of Neurology for the routinely used magnetic resonance imaging protocol in patients with multiple sclerosis. Polish Journal of Radiology. 85, 272-276 (2020).
  22. Maranzano, J., et al. Comparison of multiple sclerosis cortical lesion types detected by multicontrast 3T and 7T MRI. American Journal of Neuroradiology. 40 (7), 1162-1169 (2019).
  23. Arevalo, O., Riascos, R., Rabiei, P., Kamali, A., Nelson, F. Standardizing Magnetic Resonance Imaging Protocols, Requisitions, and Reports in Multiple Sclerosis: An Update for Radiologist Based on 2017 Magnetic Resonance Imaging in Multiple Sclerosis and 2018 Consortium of Multiple Sclerosis Centers Consensus Guidelines. Journal of Computer Assisted Tomography. 43 (1), 1-12 (2019).
  24. Schmierer, K., et al. Towards a standard MRI protocol for multiple sclerosis across the UK. The British Journal of Radiology. 92 (1101), 20180926 (2019).
  25. Pereira, D. J., et al. Consensus Recommendations of the Multiple Sclerosis Study Group and the Portuguese Neuroradiological Society for the Use of Magnetic Resonance Imaging in Multiple Sclerosis in Clinical Practice: Part 2. Acta Médica Portuguesa. 33 (1), 66-75 (2020).
  26. Zivadinov, R., Bakshi, R. Role of MRI in multiple sclerosis I: inflammation and lesions. Front Biosci. 9 (665), 28 (2004).
  27. Hemond, C. C., Bakshi, R. Magnetic resonance imaging in multiple sclerosis. Cold Spring Harbor Perspectives in Medicine. 8 (5), 028969 (2018).
  28. Thompson, A. J., et al. Diagnosis of multiple sclerosis: 2017 revisions of the McDonald criteria. The Lancet Neurology. 17 (2), 162-173 (2018).
  29. Neema, M., et al. T1-and T2-based MRI measures of diffuse gray matter and white matter damage in patients with multiple sclerosis. Journal of Neuroimaging. 17, 16-21 (2007).
  30. Shepherd, T. M., et al. New rapid, accurate T(2) quantification detects pathology in normal-appearing brain regions of relapsing-remitting MS patients. NeuroImage. Clinical. 14 (2), 363-370 (2017).
  31. Tallantyre, E. C., et al. A comparison of 3T and 7T in the detection of small parenchymal veins within MS lesions. Investigative Radiology. 44 (9), 491-494 (2009).
  32. Geraldes, R., et al. The current role of MRI in differentiating multiple sclerosis from its imaging mimics. Nature Reviews Neurology. 14 (4), 199 (2018).
  33. Sinnecker, T., et al. Evaluation of the Central Vein Sign as a Diagnostic Imaging Biomarker in Multiple Sclerosis. JAMA Neurology. 76 (12), 1446-1456 (2019).
  34. Bagnato, F., et al. Untangling the R2* contrast in multiple sclerosis: a combined MRI-histology study at 7.0 Tesla. Public Library of Science one. 13 (3), (2018).
  35. Walsh, A. J., et al. Multiple sclerosis: validation of MR imaging for quantification and detection of iron. Radiology. 267 (2), 531-542 (2013).
  36. Bozin, I., et al. Magnetic resonance phase alterations in multiple sclerosis patients with short and long disease duration. Public Library of Science one. 10 (7), 0128386 (2015).
  37. Ropele, S., et al. Determinants of iron accumulation in deep grey matter of multiple sclerosis patients. Multiple Sclerosis Journal. 20 (13), 1692-1698 (2014).
  38. Walsh, A. J., et al. Longitudinal MR imaging of iron in multiple sclerosis: an imaging marker of disease. Radiology. 270 (1), 186-196 (2014).
  39. Blazejewska, A. I., et al. Increase in the iron content of the substantia nigra and red nucleus in multiple sclerosis and clinically isolated syndrome: a 7 Tesla MRI study. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 41 (4), 1065-1070 (2015).
  40. Bonnier, G., et al. Advanced MRI unravels the nature of tissue alterations in early multiple sclerosis. Annals of Clinical and Translational Neurology. 1 (6), 423-432 (2014).
  41. Niendorf, T., Barth, M., Kober, F., Trattnig, S. From ultrahigh to extreme field magnetic resonance: where physics, biology and medicine meet. MAGMA. 29 (3), 309-311 (2016).
  42. Sinnecker, T., et al. Ultrahigh field MRI in clinical neuroimmunology: a potential contribution to improved diagnostics and personalised disease management. EPMA. 6 (1), 16 (2015).
  43. Vaughan, J. T., et al. 7T vs. 4T: RF power, homogeneity, and signal-to-noise comparison in head images. Magnetic Resonance in Medicine. 46 (1), 24-30 (2001).
  44. Padormo, F., Beqiri, A., Hajnal, J. V., Malik, S. J. Parallel transmission for ultrahigh-field imaging. NMR in Biomedicine. 29 (9), 1145-1161 (2016).
  45. Bruschi, N., Boffa, G., Inglese, M. Ultra-high-field 7-T MRI in multiple sclerosis and other demyelinating diseases: from pathology to clinical practice. European Radiology Experimental. 4 (1), 59 (2020).
  46. Sati, P., et al. The central vein sign and its clinical evaluation for the diagnosis of multiple sclerosis: a consensus statement from the North American Imaging in Multiple Sclerosis Cooperative. Nature Reviews Neurology. 12 (12), 714-722 (2016).
  47. Tan, I. L., et al. MR venography of multiple sclerosis. American Journal of Neuroradiology. 21 (6), 1039-1042 (2000).
  48. Maggi, P., et al. The formation of inflammatory demyelinated lesions in cerebral white matter. Annals of Neurology. 76 (4), 594-608 (2014).
  49. Tallantyre, E. C., et al. A comparison of 3T and 7T in the detection of small parenchymal veins within MS lesions. Investigative Radiology. 44 (9), 491-494 (2009).
  50. Filippi, M., et al. Assessment of lesions on magnetic resonance imaging in multiple sclerosis: practical guidelines. Brain. 142 (7), 1858-1875 (2019).
  51. Muller, K., et al. Detailing intra-lesional venous lumen shrinking in multiple sclerosis investigated by sFLAIR MRI at 7-T. Journal of Neurology. , (2014).
  52. Sinnecker, T., et al. Periventricular venous density in multiple sclerosis is inversely associated with T2 lesion count: a 7 Tesla MRI study. Multiple Sclerosis. 19 (3), 316-325 (2013).
  53. Wuerfel, J., et al. Lesion morphology at 7 Tesla MRI differentiates Susac syndrome from multiple sclerosis. Multiple Sclerosis. 18 (11), 1592-1599 (2012).
  54. Sinnecker, T., et al. Distinct lesion morphology at 7-T MRI differentiates neuromyelitis optica from multiple sclerosis. Neurology. 79 (7), 708-714 (2012).
  55. Kuchling, J., et al. Identical lesion morphology in primary progressive and relapsing-remitting MS–an ultrahigh field MRI study. Multiple Sclerosis. 20 (14), 1866-1871 (2014).
  56. Sinnecker, T., et al. Multiple sclerosis lesions and irreversible brain tissue damage: a comparative ultrahigh-field strength magnetic resonance imaging study. Archives of Neurology. 69 (6), 739-745 (2012).
  57. Behrens, J. R., et al. 7 Tesla MRI of Balo’s concentric sclerosis versus multiple sclerosis lesions. Annals of Clinical and Translational Neurology. 5 (8), 900-912 (2018).
  58. Blaabjerg, M., et al. Widespread inflammation in CLIPPERS syndrome indicated by autopsy and ultra-high-field 7T MRI. Neurology: Neuroimmunology & Neuroinflammation. 3 (3), 226 (2016).
  59. Noureddine, Y., et al. Experience with magnetic resonance imaging of human subjects with passive implants and tattoos at 7 T: a retrospective study. Magnetic Resonance Materials in Physics, Biology and Medicine. 28 (6), 577-590 (2015).
  60. Kraff, O., Quick, H. H. 7T: Physics, safety, and potential clinical applications. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 46 (6), 1573-1589 (2017).
  61. Hoff, M. N., et al. Safety Considerations of 7-T MRI in Clinical Practice. Radiology. 292 (3), 509-518 (2019).
  62. Kraff, O., Quick, H. H. Sicherheit von Implantaten im Hochfeld- und Ultrahochfeld-MRT. Der Radiologe. 59 (10), 898-905 (2019).
  63. Fagan, A. J., et al. 7T MR Safety. Journal of Magnetic Resonance Imaging. , (2020).
  64. . MR Safety Guidance, Documents and Links: MR Safety Strategies to Help You Stay Current with MR Safety Standards Available from: https://www.ismrm.org/mr-safety-links/mr-safety-resources-page/ (2020)
  65. Versluis, M. J., et al. Subject tolerance of 7 T MRI examinations. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 38 (3), 722-725 (2013).
  66. Theysohn, J. M., et al. Subjective acceptance of 7 Tesla MRI for human imaging. Magnetic Resonance Materials in Physics, Biology and Medicine. 21 (1-2), 63 (2008).
  67. Klix, S., et al. On the Subjective Acceptance during Cardiovascular Magnetic Resonance Imaging at 7.0 Tesla. PLoS One. 10 (1), 0117095 (2015).
  68. Rauschenberg, J., et al. Multicenter study of subjective acceptance during magnetic resonance imaging at 7 and 9.4 T. Investigative Radiology. 49 (5), 249-259 (2014).
  69. Zurawski, J., Lassmann, H., Bakshi, R. Use of Magnetic Resonance Imaging to Visualize Leptomeningeal Inflammation in Patients With Multiple Sclerosis: A Review. JAMA Neurologyogy. 74 (1), 100-109 (2017).
  70. Radue, E. -. W., et al. Correlation between brain volume loss and clinical and MRI outcomes in multiple sclerosis. Neurology. 84 (8), 784-793 (2015).
  71. Filippi, M., et al. A high-resolution three-dimensional T1-weighted gradient echo sequence improves the detection of disease activity in multiple sclerosis. Annals of Neurology. 40 (6), 901-907 (1996).
  72. Mugler, J. P., Brookeman, J. R. Three-dimensional magnetization-prepared rapid gradient-echo imaging (3D MP RAGE). Magnetic Resonance in Medicine. 15 (1), 152-157 (1990).
  73. Lindig, T., et al. Evaluation of multimodal segmentation based on 3D T1-, T2- and FLAIR-weighted images – the difficulty of choosing. NeuroImage. 170, 210-221 (2018).
  74. Nelson, F., Poonawalla, A., Hou, P., Wolinsky, J. S., Narayana, P. A. 3D MPRAGE improves classification of cortical lesions in multiple sclerosis. Multiple sclerosis. 14 (9), 1214-1219 (2008).
  75. Marques, J. P., et al. MP2RAGE, a self bias-field corrected sequence for improved segmentation and T1-mapping at high field. NeuroImage. 49 (2), 1271-1281 (2010).
  76. Kober, T., et al. MP2RAGE Multiple Sclerosis Magnetic Resonance Imaging at 3 T. Investigative Radiology. 47 (6), 346-352 (2012).
  77. Beck, E. S., et al. Improved Visualization of Cortical Lesions in Multiple Sclerosis Using 7T MP2RAGE. American Journal of Neuroradiology. 39 (3), 459-466 (2018).
  78. Bø, L., Vedeler, C. A., Nyland, H. I., Trapp, B. D., Mørk, S. J. Subpial Demyelination in the Cerebral Cortex of Multiple Sclerosis Patients. Journal of Neuropathology, Experimental Neurology. 62 (7), 723-732 (2003).
  79. Kilsdonk, I. D., et al. Increased cortical grey matter lesion detection in multiple sclerosis with 7 T MRI: a post-mortem verification study. Brain. 139 (5), 1472-1481 (2016).
  80. Absinta, M., et al. Gadolinium-based MRI characterization of leptomeningeal inflammation in multiple sclerosis. Neurology. 85 (1), 18-28 (2015).
  81. Titelbaum, D. S., et al. Leptomeningeal Enhancement on 3D-FLAIR MRI in Multiple Sclerosis: Systematic Observations in Clinical Practice. Journal of Neuroimaging. 30 (6), 917-929 (2020).
  82. Schmidt, P., et al. Automated segmentation of changes in FLAIR-hyperintense white matter lesions in multiple sclerosis on serial magnetic resonance imaging. NeuroImage: Clinical. 23, 101849 (2019).
  83. Coulette, S., et al. Diagnosis and Prediction of Relapses in Susac Syndrome: A New Use for MR Postcontrast FLAIR Leptomeningeal Enhancement. American Journal of Neuroradiology. 40 (7), 1184-1190 (2019).
  84. Cohen-Adad, J., et al. T2* mapping and B0 orientation-dependence at 7T reveal cyto- and myeloarchitecture organization of the human cortex. NeuroImage. 60 (2), 1006-1014 (2012).
  85. Louapre, C., et al. The association between intra- and juxta-cortical pathology and cognitive impairment in multiple sclerosis by quantitative T2* mapping at 7T MRI. NeuroImage: Clinical. 12, 879-886 (2016).
  86. Liu, S., et al. Susceptibility-weighted imaging: current status and future directions. NMR in Biomedicine. 30 (4), 3552 (2017).
  87. Haacke, E. M., Xu, Y., Cheng, Y. C., Reichenbach, J. R. Susceptibility weighted imaging (SWI). Magnetic Resonance in Medicine. 52 (3), 612-618 (2004).
  88. Haacke, E. M., et al. Characterizing iron deposition in multiple sclerosis lesions using susceptibility weighted imaging. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 29 (3), 537-544 (2009).
  89. Pitt, D., et al. Imaging Cortical Lesions in Multiple Sclerosis With Ultra-High-Field Magnetic Resonance Imaging. Archives of Neurology. 67 (7), 812-818 (2010).
  90. Li, X., et al. Magnetic susceptibility contrast variations in multiple sclerosis lesions. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 43 (2), 463-473 (2016).
  91. Dal-Bianco, A., et al. Slow expansion of multiple sclerosis iron rim lesions: pathology and 7 T magnetic resonance imaging. Acta Neuropathologica. 133 (1), 25-42 (2017).
  92. Sati, P. Diagnosis of multiple sclerosis through the lens of ultra-high-field MRI. Journal of Magnetic Resonance. 291, 101-109 (2018).
  93. Griswold, M. A., et al. Generalized autocalibrating partially parallel acquisitions (GRAPPA). Magnetic Resonance in Medicine. 47 (6), 1202-1210 (2002).
  94. Hammond, K. E., et al. Development of a robust method for generating 7.0 T multichannel phase images of the brain with application to normal volunteers and patients with neurological diseases. NeuroImage. 39 (4), 1682-1692 (2008).
  95. Haacke, E. M., et al. Quantitative susceptibility mapping: current status and future directions. Magnetic Resonance Imaging. 33 (1), 1-25 (2015).
  96. Langkammer, C., et al. Quantitative susceptibility mapping in multiple sclerosis. Radiology. 267 (2), 551-559 (2013).
  97. Eskreis-Winkler, S., et al. Multiple sclerosis lesion geometry in quantitative susceptibility mapping (QSM) and phase imaging. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 42 (1), 224-229 (2015).
  98. Chawla, S., et al. Longitudinal study of multiple sclerosis lesions using ultra-high field (7T) multiparametric MR imaging. PLOS ONE. 13 (9), 0202918 (2018).
  99. Kolasinski, J., et al. A combined post-mortem magnetic resonance imaging and quantitative histological study of multiple sclerosis pathology. Brain. 135 (10), 2938-2951 (2012).
  100. De Santis, S., et al. Evidence of early microstructural white matter abnormalities in multiple sclerosis from multi-shell diffusion MRI. NeuroImage: Clinical. 22, 101699 (2019).
  101. Filippi, M., et al. Microstructural magnetic resonance imaging of cortical lesions in multiple sclerosis. Multiple Sclerosis. 19 (4), 418-426 (2013).
  102. Granberg, T., et al. In vivo characterization of cortical and white matter neuroaxonal pathology in early multiple sclerosis. Brain: a Journal of Neurology. 140 (11), 2912-2926 (2017).
  103. Holland, D., Kuperman, J. M., Dale, A. M. Efficient correction of inhomogeneous static magnetic field-induced distortion in Echo Planar Imaging. NeuroImage. 50 (1), 175-183 (2010).
  104. In, M. -. H., Posnansky, O., Beall, E. B., Lowe, M. J., Speck, O. Distortion correction in EPI using an extended PSF method with a reversed phase gradient approach. PloS one. 10 (2), 0116320 (2015).
  105. Van de Moortele, P. F., et al. B(1) destructive interferences and spatial phase patterns at 7 T with a head transceiver array coil. Magnetic Resonance in Medicine. 54 (6), 1503-1518 (2005).
  106. Collins, C. M., Liu, W., Schreiber, W., Yang, Q. X., Smith, M. B. Central brightening due to constructive interference with, without, and despite dielectric resonance. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 21 (2), 192-196 (2005).
  107. Yang, Q. X., et al. Manipulation of image intensity distribution at 7.0 T: passive RF shimming and focusing with dielectric materials. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 24 (1), 197-202 (2006).
  108. Teeuwisse, W. M., Brink, W. M., Webb, A. G. Quantitative assessment of the effects of high-permittivity pads in 7 Tesla MRI of the brain. Magnetic Resonance in Medicine. 67 (5), 1285-1293 (2012).
  109. van Gemert, J., Brink, W., Webb, A., Remis, R. High-permittivity pad design tool for 7T neuroimaging and 3T body imaging. Magnetic Resonance in Medicine. 81 (5), 3370-3378 (2019).
  110. Vaidya, M. V., et al. Improved detection of fMRI activation in the cerebellum at 7T with dielectric pads extending the imaging region of a commercial head coil. Journal of Magnetic Resonance Imaging. 48 (2), 431-440 (2018).
  111. Brink, W. M., vander Jagt, A. M., Versluis, M. J., Verbist, B. M., Webb, A. G. High permittivity dielectric pads improve high spatial resolution magnetic resonance imaging of the inner ear at 7 T. Investigative Radiology. 49 (5), 271-277 (2014).
  112. Lundkvist, M., et al. Characterization of anti-natalizumab antibodies in multiple sclerosis patients. Multiple Sclerosis. 19 (6), 757-764 (2013).
  113. Moccia, M., et al. Advances in spinal cord imaging in multiple sclerosis. Therapeutic Advances in Neurological Disorders. 12, 1756286419840593 (2019).
  114. Zhao, W., et al. Nineteen-channel receive array and four-channel transmit array coil for cervical spinal cord imaging at 7T. Magnetic Resonance in Medicine. 72 (1), 291-300 (2014).
  115. Sinnecker, T., et al. MRI phase changes in multiple sclerosis vs neuromyelitis optica lesions at 7T. Neurology: Neuroimmunology & Neuroinflammation. 3 (4), 259 (2016).
  116. Wenz, D., et al. Millimeter spatial resolution in vivo sodium MRI of the human eye at 7 T using a dedicated radiofrequency transceiver array. Magnetic Resonance in Medicine. 80 (2), 672-684 (2018).
  117. Huhn, K., Engelhorn, T., Linker, R. A., Nagel, A. M. Potential of Sodium MRI as a Biomarker for Neurodegeneration and Neuroinflammation in Multiple Sclerosis. Frontiers in Neurology. 10 (84), (2019).
  118. Bolo, N. R., et al. Brain Pharmacokinetics and Tissue Distribution In Vivo of Fluvoxamine and Fluoxetine by Fluorine Magnetic Resonance Spectroscopy. Neuropsychopharmacology. 23 (4), 428-438 (2000).
  119. Ji, Y., et al. Eight-channel transceiver RF coil array tailored for 1H/19F MR of the human knee and fluorinated drugs at 7.0 T. NMR in Biomedicine. 28 (6), 726-737 (2015).
  120. Starke, L., Pohlmann, A., Prinz, C., Niendorf, T., Waiczies, S. Performance of compressed sensing for fluorine-19 magnetic resonance imaging at low signal-to-noise ratio conditions. Magnetic Resonance in Medicine. , 1-17 (2019).

Play Video

Cite This Article
Waiczies, S., Els, A., Kuchling, J., Markenroth Bloch, K., Pankowska, A., Waiczies, H., Herrmann, C., Chien, C., Finke, C., Paul, F., Niendorf, T. Magnetic Resonance Imaging of Multiple Sclerosis at 7.0 Tesla. J. Vis. Exp. (168), e62142, doi:10.3791/62142 (2021).

View Video